Nas primeiras horas após a decisão, o candidato assumido às primárias republicanas para as presidenciais norte-americanas de 2024 ainda não publicou nada naquelas plataformas, noticiou a agência Efe.
A restituição das contas do magnata republicano ocorre semanas depois da Meta ter anunciado que restabeleceria o acesso do ex-Presidente.
A proibição começou após comentários de Trump antes, durante e depois do ataque ao Capitólio dos EUA, em 06 de janeiro de 2021.
O Twitter, por sua vez, restaurou a conta de Trump em novembro passado e o republicano também ainda não publicou uma única palavra nesta plataforma desde então.
A reativação das contas de Trump vai permitir que veicule novamente informações através das suas páginas do Facebook e do Instagram, que têm 34 milhões e 23 milhões de seguidores, respetivamente.
Em janeiro, o ex-chefe de Estado tinha pedido oficialmente que lhe fosse permitido regressar ao Facebook.
O advogado Scott Gast enviou uma carta ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, pedindo-lhe "uma reunião para discutir a rápida readmissão" naquela rede social.
"Nós acreditamos que a suspensão da conta do Facebook do Presidente Trump distorceu radicalmente e restringiu o debate público", pode ler-se na missiva datada de 17 de janeiro.
Trump era um grande fã das redes sociais enquanto esteve na Casa Branca, entre 2017 e 2021, quer para anunciar assuntos oficiais, como para comentar programas de televisão ou anunciar o que comeria naquele dia, entre muitas outras coisas.
Após ter sido banido das principais redes sociais em 2021, o ex-Presidente criou a sua própria rede social, a Truth Social, que lançou em outubro de 2021.
Trump assinou um contrato de exclusividade com a Truth Social, cuja validade é desconhecida, embora a 'media' especializada indique que esta situação possa terminar em março de 2023.