André Luiz Frambach quando é para ser, será

 

André Luiz Frambach tem o lema de que “quando é para ser, será”. O niteroiense, que aos 25 anos é um dos destaques da nova geração de atores, aprendeu a encarar a vida desta maneira, ainda criança, após cair literalmente do cavalo e ter que abandonar o sonho de ser um atleta do hipismo. O curso de teatro, que a princípio era mais um modo de preencher a lacuna deixada pela mudança de planos, se tornou uma diversão e depois o começo de sua profissão.

“Tinha começado a fase de competição. Fiz um salto e errei. Sofri um acidente muito grave. Por sorte, o cavalo não caiu com as duas patas na minha cabeça. Se isso tivesse acontecido, talvez eu não estivesse aqui. Acidentes são normais, mas meus pais ficaram apavorados e me tiraram do hipismo. Minha irmã Camille, quatro anos mais velha, me chamou para ir com ela a um curso de teatro. Sempre gostei de aprender coisas novas e fui, mas ali acabei me encontrando. Tudo começou como uma grande diversão, mas com o tempo fui vendo que aquilo me deixava realizado”, relembra.

Sua estreia na TV aconteceu aos 10 anos no especial Por Toda Minha Vida (2007), no qual interpretava a versão infantil do sertanejo Leandro, da dupla com Leonardo. Logo em seguida, André emendou em 2008 participações e personagens fixos na TV nas produções Queridos Amigos, Duas Caras, Ciranda de Pedra e A Favorita. Em 2010, veio Cridinho de Passione.

“Comecei a trabalhar como ator quando era criança, mas sempre fui dedicado, estudava muito e fazia tudo com profissionalismo. Não pulei fases, aprontava na rua com os meus amigos, mas enquanto estava trabalhando, sempre ficava muito compenetrado. Observava muito colegas como Caio Blat, Vera Holtz e Tony Ramos e tentava imitar a forma como eles lidavam com a profissão”, conta.

Filho dos terapeutas Giselle Pfaltzgraff e Paulo Frambach, André era sempre relembrado pelos pais que no momento em que ele não sentisse mais vontade de atuar, poderia voltar a se dedicar somente aos estudos. Mas ele queria mais, tanto que durante a puberdade, mesmo nos seis anos sem oportunidades de trabalho, seguiu confiando nesta força maior que ele acredita mover o universo.

“Não tive essa autocobrança de ter que dar certo. Meus pais são psicólogos e sempre conversaram muito comigo sobre a busca pela felicidade. Não existe isso de ‘chegar lá’ ou ‘dar certo’. Tenho vários sonhos e objetivos que já conquistei e muitos outros que estão por vir. A cobrança, se é que ela existe, é para eu seguir motivado com a vida, que é tão mágica e cheia de ciclos. Temos que vivê-la da melhor forma possível”, analisa.

“Nunca cogitei abandonar a arte, mas realmente teve um período em que comecei a pensar no que eu poderia fazer já que não estava tendo oportunidade alguma de trabalhar com o que eu amava. Fui estudar administração, pensando abrir um dia uma produtora com a minha irmã e ter uma independência para produzir meus filmes e séries. No meio desse caminho, surgiram novos trabalhos e acabei largando a faculdade no quarto período, mas no final usei o conhecimento quando finalmente abri a produtora”, explica.



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