Cerveja reduz risco de diabetes e obesidade

Não é mistério nenhum: chega o verão e dispara o consumo de líquidos, com destaque para um que se chama cerveja. E embora nunca seja demais alertar para os perigos dos excessos, uma investigação científica portuguesa do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS) veio propor um outro olhar.

O estudo colocou vários participantes a beber uma cerveja de 33 centilitros por dia, durante um mês, e apurou os efeitos concretos na flora ou microbiota intestinal.

"De facto, ao final das quatro semanas, houve um aumento da diversidade dos microorganismos que estão presentes no intestino e da riqueza desses microorganismos. E isso está normalmente associado a outcomes benéficos para a saúde, com uma diminuição de risco de doença, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, obesidade", explica a investigadora Ana Faria, do CINTESIS/Nova Medical School.

Ana Faria aponta que "uma coisa é dizer-se que faz mal, outra é: então, vamos ver. Uma cerveja, nós podemos afirmar que não houve - pelo daquilo que nós testámos - não houve um impacto metabólico negativo, pelo contrário, manteve-se e até parece haver um impacto positivo sobre o microbiota. Dez cervejas, não posso afirmar absolutamente nada...".

Os benefícios referidos foram identificados quer a cerveja tenha álcool ou não.

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