Robôs já podem replicar a fala humana, risco de fraudes preocupa

 Robôs já podem replicar a fala humana, risco de fraudes preocupa


O ser humano tenta usar a tecnologia para replicar a voz desde o fim do século XVIII, Wolfgang von Kempelen, criador do dispositivo oficial da corte austríaca e inventor amador. Ficou conhecida como a máquina falante de Kempelen, por esta usar fole, tubos, pedaços de madeira e uma caixa-de-ressonância para replicar a emissão vocal a partir da circulação de ar, é mais ou menos o mesmo processo do corpo humano.

 

Sendo o sistema ainda muito primitivo, foi capaz de emitir alguns fonemas e palavras simples tais como: mama e papa. Duzentos e cinquenta anos após a invenção de Kempelen, a tecnologia de reprodução da voz humana evoluiu tanto que agora é quase impossível para um leigo diferenciar um discurso real feito por uma pessoa de carne, osso e cordas vocais, de outro criado por um computador. A notável evolução de vozes sintéticas deu início a um mercado bilionário e perigoso.

 

Segundo o Instituto de pesquisa MarketsandMarkets com os dados do sector, movimentou 8,3 bilhões de dólares em 2021 e deverá alcançar 22 bilhões de dólares até 2026. É uma área que inclui assistentes virtuais como Siri e Alexa, sistemas de atendimento virtual de bancos e até celebridades que emprestam a voz para aplicativos.

 

O perigo reside na possibilidade de replicar vozes reais para fins políticos, fraudes ou ate mesmo ataques a reputações.

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